2017-12-16 10:57:00

Portugal: criada rede “Cuidar da Casa Comum”


Em Portugal foi recentemente criada a rede “Cuidar da Casa Comum” com o objetivo de sensibilizar a população para os problemas ecológicos de “âmbito nacional e mundial”.

Segundo informa a Agência Ecclesia, esta iniciativa é promovida por “um conjunto de instituições e movimentos da Igreja Católica e de outras Igrejas cristãs em Portugal” que vão procurar fomentar a responsabilidade na defesa do planeta.

Tomando como inspiração a Encíclica ‘Laudato Sí’ do Papa Francisco, esta rede quer incentivar “uma efetiva conversão ecológica”, com vista a uma “ecologia integral”.

Citando Manuela Silva da Fundação Betânia, uma das promotoras desta iniciativa, a Agência Ecclesia informa ainda que esta rede quer “lançar uma nova dinâmica no sentido de consciencializar e mobilizar as comunidades eclesiais” para os assuntos ecológicos fomentando uma “cultura cívica de responsabilização e cuidado pela casa comum”.

Para atingir estes objetivos a rede “Cuidar da Casa Comum” atuará em consonância com a Conferência Episcopal Portuguesa, em ligação com a Comissão Episcopal do Laicado e Família e pretende “incentivar a reflexão sobre estilos de vida pessoal e coletiva, partilhar testemunhos de gestos e comportamentos de ecologia integral, fazer pontes com iniciativas relevantes que ocorram no espaço eclesial e na sociedade civil” – revela a Agência Ecclesia.

Recordemos que o Santo Padre na sua Encíclica ‘Laudato Si’ sublinha que se deve investir na formação para uma ecologia integral, para compreender que o ambiente é um dom de Deus, uma herança comum que se deve administrar e não destruir.

Ainda este ano o Papa Francisco e o Patriarca Ecuménico Bartolomeu na Mensagem Conjunta que assinaram para o Dia Mundial de Oração pela Criação, que se celebrou a 1 de setembro, dirigem-se a todos aqueles que “ocupam uma posição de relevo em âmbito social, económico, político e cultural” pedindo um “consenso global” sobre o planeta.

Nesse texto afirmam estarem “convencidos de que não poderá haver uma solução genuína e duradoura para o desafio da crise ecológica e das mudanças climáticas, sem uma resposta concertada e coletiva, sem uma responsabilidade compartilhada e capaz de prestar contas do seu agir, sem dar prioridade à solidariedade e ao serviço”.

Francisco e Bartolomeu propõem ainda na sua mensagem “estilos de vida” mais simples e solidários.

(RS)








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