2017-12-15 16:48:00

Moçambique: Polícia decreta “tolerância zero” à desordem na quadra festiva


A poucos dias da celebração do Natal e da passagem do ano, o Comandante da Polícia, ao nível da cidade de Maputo, Fabião Nhanculolo, declarou tolerância zero a todos àqueles que praticarem actos de vandalismo e qualquer outro acto que perturbe a ordem e tranquilidade públicas.

Falando durante a formatura no Comando da Cidade, Fabião Nhanculolo chamou à consciência todas forças vivas da sociedade, a denunciarem quaisquer actos que atentem contra a segurança pública.

Lançada “operação quadra festiva”

Estiveram no lançamento da “operação quadra festiva”, a direcção de Transportes e Comunicações da cidade de Maputo, direcção de Saúde, Serviço Nacional de Salvação Pública, Polícia Municipal, associações dos transportadores rodoviários, entre outros.

Polícia lança apelo aos atacantes de Mocímboa Praia

Entretanto, dois meses depois dos primeiros ataques que sacudiram a vila e o distrito de Mocímboa da Praia, a Polícia decretou um prazo de sete dias para os atacantes se entregarem às autoridades. Caso contrário, os insurgentes serão declarados terroristas.

O aviso foi dado esta quinta-feira pelo comandante-geral da Polícia, Bernardino Rafael, durante um comício popular que orientou na vila municipal de Mocímboa da Praia. Este apelo acontece um dia depois de o comandante-geral da Policia ter participado como facilitador no contacto telefónico entre o Presidente da República e o líder da Renamo, havido esta semana.

Detidos 251 insurgentes

De salientar que desde os primeiros ataques de 5 de Outubro findo, a Polícia moçambicana já deteve 251 suspeitos, dos quais 37 têm a nacionalidade tanzaniana. Alias, o único suspeito apresentado no comício é um jovem oriundo da Tanzânia.

O Comandante-geral da Polícia exortou a população de Mocímboa da Praia a denunciar todos os suspeitos de envolvimento nos ataques que já se alastraram para Palma, distrito que faz limite com Mocímboa da Praia. O comandante-geral fez lembrar aos presentes que a maioria dos atacantes detidos é nacional.

 “São nossos filhos, são nossos irmãos, são nossos familiares, mas devemos denunciá-los à Polícia. Liguem para eles e informem que têm sete dias para se entregarem. Se o prazo de sete dias passar sem eles se entregarem, serão combatidos até ao último terrorista”, afirmou o comandante-geral da Polícia da Republica de Moçambique.

Hermínio José, Maputo








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