36 mortos, 63 feridos, 16 em estado grave, 7 pessoas desaparecidas.
É o balanço provisório dos incêndios que atingiram o norte e o centro do país no passado domingo com a ocorrência de 523 incêndios.
Só neste ano os incêndios já provocaram a morte a mais de uma centena de pessoas, e uma área ardida de cerca de 337 mil hectares, ou seja, perto de metade da área consumida em toda a União Europeia.
Esta terça-feira, 17, cumpre-se o 1º de três dias de luto nacional decretado pelo governo que promete repensar o modelo da proteção civil proposto no relatório da comissão técnica independente relativo aos incêndios de há 4 meses de Pedrógão Grande, que vitimou na altura 65 pessoas.
Uma promessa feita ontem aos portugueses pelo 1º Ministro António Costa que considera que este “não é um tempo de demissões, é um tempo de soluções”, e marcou já para o próximo sábado um Conselho de Ministros Extraordinário para debater este assunto.
Nas reações a mais esta tragédia, os bispos das dioceses mais atingidas pediram a solidariedade dos portugueses e esperam que poder politico assuma as suas responsabilidades.
Já a Cáritas Portuguesa disponibilizou 150 mil euros para ajuda de emergência às populações atingidas pelos incêndios. A informação foi avançada à Rádio Vaticano por Eugénio da Fonseca, Presidente desta instituição da igreja que pede ainda “uma estratégia nacional que vise o bem de todos”.
De Lisboa, o nosso correspondente Domingos Pinto.
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