El Salvador deve fazer maiores esforços para ajudar as famílias forçadas a abandonar as suas terras devido à violência de grupos de delinquentes - disse Jimenez-Damary, perita das Nações Unidas em Direitos humanos, no final de uma missão oficial àquele país latino-americano.
Jimenez que visitou diversas áreas afectadas pela violência no país, disse que a situação necessita de uma atenção urgente.
“Esses grupos de delinquentes dominam territórios e povoados mediante ameaças, intimidação e uma cultura de violência que afecta comunidades inteiras, assim como as suas actividades, movimentos, interacções e relações quotidianas” – frisou a relatora especial da ONU.
Ela enalteceu algumas medidas já em curso como o “Plano El Salvador Seguro”, mas disse que não é suficiente para fazer face à situação actual. Antes de mais, há necessidade de estatísticas que revelem a magnitude do problema. Sabe-se que milhares de pessoas abandonam as suas terras anualmente, mas não se conhece exactamente a dimensão do fenómeno, pois que muitas, por medo, de represálias procuram estar no anonimato, tornando-se assim “vítimas invisíveis”.
Os jovens são particularmente afectados pela violência – indicou Jimenes que visitou El Salvador a pedido do Governo daquele país. Durante a visita, que teve lugar de 14 a 18 deste mês, ela reuniu-se como diversos sectores da sociedade e do governo e com deslocados. As suas recomendações serão incluídas num relatório a ser apresentado ao Conselho dos Direitos Humanos, agendado para Junho do próximo ano.
(DA)
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