2017-06-09 17:34:00

Católicos e muçulmanos condenam ataque terrorista no Mindanau


 Nas Filipinas católicos e muçulmanos condenam o ataque à Catedral de St. Mary Marawi e a destruição de imagens, estátuas e objectos sagrados por terroristas islâmicos Maute, na ilha de Mindanau.

A condenação veio de D. Edwien de la Penha, Bispo de Marawi e de Alim Abdulahim Mujahid, Director Executivo do Departamento de Pensamento Islâmico da Região Autónoma Muçulmana de Mindanau e vice-presidente do Conselho dos Ulemas.

Alim Mujahid, conhecido na ilha pelas suas posições contra o extremismo religioso, convidou os filipinos a fazerem com que o ataque não provoque  uma divisão entre muçulmanos e cristãos na região. Disse também que aqueles que perpetraram esse ataque não se podem definir muçulmanos, pois que o profeta Maomé proíbe expressamente a destruição de lugares santos, sobretudo se se trata de igrejas e sinagogas.

Este líder muçulmano mostrou-se convicto de que o diálogo é o único caminho para se chegar à paz e estabilidade na ilha de Mindanau. Também o Governador  de Mindanau convidou os habitantes da ilha a condenarem toda e qualquer acção terrorista ligada ao autodenominado Estado Islâmico e convidou todos a permanecerem fortes e unidos na luta contra o terrorismo.

Por seu lado o Bispo de Marawi, D. Edwin Penha disse que com este ataque se quis pisar a fé católica e exprimiu preocupação pelas 200 pessoas reféns, entre os quais 15 católicos e um sacerdote, P. Teresito Soganub, nas mãos dos raptores.

Na sequência desses dramáticos acontecimentos, a comunidade católica das Filipinas promoveu uma campanha de oração pela libertação dos reféns – disse o Bispo, segundo o qual apelam também à consciência dos sequestradores a fim de que não matem nenhum inocente.

Foi também difundido através dos “social media” um hashtag “Reze pelo Marawi” através do qual muitas pessoas têm manifestado a própria proximidade e oração para aqueles que estão a viver este momento dramático. 

(DA)








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