As pessoas de ascendência africana no mundo continuam a sofrer das desigualdades e preconceitos herdados da escravatura e do colonialismo.
Esta constatação levou a ONU a declarar, a partir de 2015, uma Década Internacional das Pessoas de Ascendência Africana. Até 2024, portanto, os Estados membros vão envidar esforços no sentido de erradicar as injustiças sociais herdadas da história e lutar contra o racismo, os preconceitos e as discriminações raciais de que os descendentes de africanos são ainda vítimas.
O tema da Década é, de facto, "Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento".
Espera-se também que esta Década contribua amplamente para dar a conhecer, valorizar, apreciar e respeitar as mais importantes realizações das pessoas de ascendência africana e o seu contributo ao desenvolvimento económico, social, cultural, intelectual e étnico de toda a humanidade.
O programa de actividades traçado para o Decénio prevê acções a nível internacional, regional, nacional e local.
A esta Década, a Rádio Vaticano, Emissão em português para África passa a dedicar, a partir deste mês de Junho, algum espaço todas as segundas-feiras.
Começamos pelo Brasil, um dos países do mundo com uma grande percentagem de descendentes da África. E é um país com uma desigualdade racial estruturantes - diz a Drª Ana Carolina Querino, Gerente dos Programas da ONU Mulheres e integrante do Grupo Assessor de Género, Raça e Etnia da ONU/Brasil. Ela traça um quadro da situação dos afrodescendentes no país e fala do Plano de Acção que o país tem para esta Década.
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