2017-06-05 11:35:00

Irmã Palingwendé - Música como forma de evangelizar e humanizar


Também as religiosas sobem ao palco e cantam. Não são muitas, mas há algumas. Uma delas é a Irmã Palingwendé Anne-Marie Kaboré, do Burkina-Faso. Ela partilha o seu tempo entre o curso pós-doutoramento em Farmácia e actuações artísticas. Isto é para ela uma forma de curar o corpo e a alma das pessoas. E nisto tem o apoio de toda a sua Congregação, as Irmãs da Imaculada Conceição de Ouagadougou, capital do Burkina.

Autora, compositora e interprete, a Irmã Palingwendé já tem três álbuns publicados (Magnificat - 2011, Shalom - 2013 e Espère Toujours -2017) ) e já venceu por duas vezes o prémio nacional “Melhor Artista de Música Religiosa Moderna”. É que ela mistura ritmos do país e doutras partes do mundo (reggae, zouk e outros) com a mensagem cristã. Isto vai ao encontro dos apetites musicais e de fé de várias camadas sociais e religiosas do país. E ela se sente satisfeita e encorajada a levar esta arte que aprendeu com a avó ainda pequena, tendo composto a sua primeira canção aos 7 anos de idade. O teor das suas canções é louvor a Deus, perdão, confiança no Senhor, esperança… mas deixa-se também interpelar pelos problemas sociais do seu país, como a paz, a situação das mulheres, etc.

Oiça aqui a primeira parte da conversa com ela na emissão "África em Clave Feminina: música e arte" e algumas das suas peças musicais. 

(DA) 

 

 

 








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