2017-05-28 16:13:00

Moçambique: maior organização empresarial tem novo presidente


A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a maior agremiação empresarial do país, que representa o sector privado, procedeu esta quinta-feira (25) em Maputo, a realização das eleições para a escolha do presidente daquela organização no triénio 2017-2010.

O empresário moçambicano Agostinho Vuma foi eleito presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), com 56 votos contra 50 de Quessanias Matsombe, seu adversário.

Agostinho Vuma, empresário do ramo da construção civil, concorreu com o apoio da Federação dos Empreiteiros de Moçambique (FEM) e vai substituir Rogério Manuel, que dirigiu a CTA nos últimos três.

O candidato vencedor agradeceu a todos que apostaram no seu programa governativo e votaram em si e na sua lista "A". Em declarações à imprensa, o novo presidente da CTA indicou o fortalecimento do movimento associativo empresarial, a promoção contínua e o desenvolvimento do diálogo público-privado como prioridades do seu mandato.

"Vamos iniciar a transformação do nosso manifesto em plano de acção e permitir que se comecem as transformações necessárias que vão conduzir a CTA no diálogo público-privado", acrescentou Agostinho Vuma

Por seu turno, apesar de ter sido derrotado, Quessanias Matsombe disse que se sente vitorioso, porque a sua participação no escrutínio promoveu um exercício democrático que nunca tinha acontecido na CTA.

"Eu estou tranquilo, satisfeito, estou feliz, considerou-me vitorioso, porque fui a pessoa que protagonizou este tipo de exercício democrático na CTA", declarou Matsombe.

E o presidente cessante da mesa da Assembleia Geral da CTA, Salimo Abdula, disse que os empresários devem trabalhar em parceria com a parte política, como sempre foi o escopo daquela que à maior organização empresarial de Moçambique.

O Candidato vencedor Agostinho Vuma foi empossado esta sexta-feira (26), podendo já iniciar com a presidência da organização e implementação dos seus programas durante os próximos três anos.

Nos termos dos estatutos da CTA, o mandato do presidente é de três anos, não renováveis.

Hermínio José, Maputo.








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