2017-05-27 17:47:00

A solidariedade das Igrejas do mundo para com os coptas do Egipto


Depois das mensagens de condolências e de oração do Papa Francisco, da Igreja ortodoxo-copta guiada pelo Papa Tawadros II e do Patriarca copto-católico do Egipto, multiplicam-se as expressões de dor, solidariedade e condenação das Igrejas de todo o mundo por mais este ataque terrorista contra a comunidade cristãs egípcia perpetrada pelos fundamentalistas islâmicos: desde a comunidade de Santo Egídio, aos bispos dos Estados Unidos e ao Patriarca ortodoxo russo, Cirilo, ao Primaz anglicano Justin Welby, à comunidade hebraica, ao Conselho Mundial das Igrejas.

“É revoltante que este ataque tenha sido dirigido contra pessoas que estavam em peregrinação de paz e que seja mais um acto de violência e persecução contra um povo” – escreve o Pastor Olav Fykse-Tveit, Secretário Geral do Conselho Mundial das Igrejas. “Perante uma tamanha brutalidade – acrescentou – a família humana, todos os povos de fé e boa vontade, devem estar juntos e empenhar-se em respeitar e cuidar uns dos outros, em proteger-se e impedir o repetir-se de tais violências”.

O Conselho Mundial das Igrejas apela o Presidente do Egipto, Abdel Fatah Al-Sisi, os líderes religiosos e os governos da região, pedindo-lhes para agirem “rapidamente e com coragem a fim de salvaguardar os direitos religiosos fundamentais de todas as confissões religiosas, para garantir a segurança perante a violência e garantir justiça a todas as pessoas”.

São já 75 os membros da comunidade copta assassinadas por terroristas islâmicos, no Egipto, desde Dezembro passado. Os coptas representam cerca de 10% da população egípcia. De entre essas vítimas contam-se as do Domingo de Ramos contra a Igreja copta de Mar Girgis na cidadezinha de Tanta e a Catedral de São Marcos em Alexandria; o ataque contra a Catedral de São Marcos em Abassiya, no Cairo, no dia 11 de Dezembro. E agora este último no sul do país a fiéis que iam em peregrinação ao Santuário de São Samuel. O autocarro em viajavam foi vítima de um ataque reivindicado pelo ISIS. Mais de duas dezenas de mortos e feridos por se terem recusado a renunciar ao cristianismo e a converter-se ao islão. 








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