O voto foi formulado ontem, dia 30, em Lisboa, em entrevista exclusiva à Rádio Vaticano pelo Terceiro Vice-Primeiro-ministro encarregado dos Direitos Humanos daquele país africano.
Declarações à margem de uma conferência sobre “Democracia e Direitos Humanos na Guiné Equatorial “, na sede da Comunidade Países de Língua Portuguesa.
Depois de João Paulo II em 1982, o governo da Guiné Equatorial gostaria de ver o Papa Francisco no seu país, um papa cujo pontificado “é especial”, diz Alfonso Nsue Mokuy.
O governante manifestou também o desejo de abolir o mais rápido possível a pena de morte, mas só quando for encontrado “um modelo adequado” que tenha em conta o contexto do terrorismo no qual se insere o seu país.
Preocupações sublinhadas nesta conferência onde disse esperar a ajuda de Portugal e da CPLP, um apoio mais técnico e jurídico, explicou por sua vez a Secretária Executiva daquela organização lusófona, Maria do Carmo Silveira.
A abolição da pena capital era uma das condições ‘sine qua non’ exigidas para a integração da Guiné Equatorial na CPLP, da qual se tornou membro de pleno direito na cimeira de Díli, em julho de 2014.
De Lisboa, o nosso correspondente Domingos Pinto.
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