2017-01-17 16:47:00

Uganda. Firmes na fé: tema do Dia dos Mártires em 3 de junho


"Firmes na fé que vos foi ensinada": este o tema escolhido pela Conferência Episcopal de Uganda para o "Dia dos Mártires da Uganda", que se celebra todos os anos no dia 3 de junho. Quem anunciou o tema, nos últimos dias, foi Dom Vincent Kirabo, bispo da diocese de Hoima, explicando que ele se refere a um versículo da Carta de São Paulo aos Colossenses (2,7).

Cristãos dêem  testemunho do Evangelho
"Trata-se de um tema que requer um forte testemunho de Cristo por parte dos fiéis - reiterou Emmanuel Kiiza Aliba, encarregado da organização do Dia - a nível pessoal, familiar, no âmbito do trabalho e em todos os lugares onde eles se encontram ". O "Dia dos Mártires", além disso, terá um valor especial para a diocese de Hoima que celebrou, em 2016, o centenário da evangelização, enquanto que este ano se prepara para comemorar o 52° aniversário da sua criação. "Já amadurecemos na fé – sublinhou Aliba - agora devemos aprofundar o Evangelho”.

Novena de oração
A Jornada de 3 de junho prevê uma celebração solene no Santuário de Namugongo, a qual será precedida por uma novena de oração. Os mártires da Uganda são, ao todo, 45, alguns católicos e outros anglicanos. O mais conhecido, entre os primeiros, é Carlos Lwanga: ele e os seus companheiros foram mortos por ódio à fé, no tempo do rei Mwanga II (1884-1903), entre 15 de novembro de 1885 e 27 de janeiro de 1887.

Beatificados por Bento XV aos 6 de junho de 1920, foram depois canonizados no dia 8 de outubro de 1964 por Paulo VI.

Em 2015 o Papa Francisco visitou o Santuário de Namugongo
De recordar que, em novembro de 2015, durante a sua viagem apostólica à África, precisamente em Namugongo o Papa Francisco sublinhou que a herança dos Mártires da Uganda é representada por "vidas marcadas pelo poder do Espírito Santo, vidas que testemunham também agora o poder transformador do Evangelho de Jesus Cristo. Não nos podemos apropriar deste legado apenas com uma recordação de circunstância ou conservando-o num museu como se fosse uma jóia preciosa. Havemos de honrá-lo realmente, e honrar todos os santos, quando ao invés trazemos o seu testemunho a Cristo nas nossas casas e aos nossos vizinhos, nos lugares de trabalho e na sociedade civil, quer permanecendo em nossas casas, quer quando vamos aos mais remotos ângulos do mundo”.

(BS)








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