2016-12-14 15:15:00

Fátima: carta pastoral sobre centenário das aparições


O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou ontem dia 13 a publicação da Carta Pastoral ‘Fátima, sinal de esperança para o nosso tempo’, que assinala o centenário das Aparições na Cova da Iria (1917-2017).

Segundo a Agência Ecclesia o documento, que em novembro tinha sido discutido na Assembleia Plenária da CEP, visa ajudar os católicos a viver este acontecimento “com alegria", “reavivar a permanente atualidade da mensagem de Fátima” e o "compromisso evangelizador".

O padre Manuel Barbosa, secretário da CEP, disse aos jornalistas que os bispos querem colocar em destaque o “sentido profético” do convite à "conversão" e de “combate ao mal” que foi deixado em 1917, nas aparições aos pastorinhos.

A carta, que vai ser divulgada nos próximos dias, tem quatro partes, começando por uma “história breve” do acontecimento do centenário de Fátima, um "grande acontecimento".

O texto fala da Mensagem de Fátima como “bênção fecunda” para a Igreja e para o mundo, abordando alguns aspetos essenciais dessa mesma mensagem, “como dom e convite” para a sua vivência pessoal e comunitária.

A última parte da Carta Pastoral propõe Fátima numa perspetiva de futuro “para a Igreja, Portugal e o mundo”, acentuando o “rosto materno da Igreja” e o “anúncio profético da misericórdia e da paz”.

O padre Manuel Barbosa espera que este documento seja levado pelos católicos "para leitura, reflexão", preparando assim a celebração do Centenário das Aparições.

Já no comunicado final da Assembleia Plenária de novembro, D. Manuel Clemente, presidente da CEP e cardeal-patriarca de Lisboa, sublinhou que o documento reflete sobre “o que se passou e sobretudo a mensagem que os pastorinhos nos contaram que a Senhora lhes disse”, no sentido de “voltar ao Evangelho”.

De acordo com o testemunho reconhecido pela Igreja Católica das três crianças conhecidas como pastorinhos de Fátima (Lúcia, Francisco e Jacinta), ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações, uma a cada mês, entre maio e outubro de 1917.

(RS/Agência Ecclesia)








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