2016-11-19 09:55:00

D. Sérgio da Rocha: um novo cardeal de língua portuguesa


“Este gesto do Papa é acima de tudo um modo de ele expressar o seu amor pela Igreja no Brasil”: palavras do recém-criado Cardeal D. Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Em entrevista à Rádio Vaticano conduzida pela nossa colega do Programa Brasileiro Bianca Fraccalvieir, D. Sérgio da Rocha falou com que sentimento recebe o cardinalato das mãos do Papa Francisco:

D. Sérgio:- “Primeiramente, com agradecimento muito grande a Deus e ao Papa Francisco, mas ao mesmo tempo com muita esperança, porque nós sabemos que Deus sempre dá a graça para que possamos cumprir bem a nossa missão. Por isso mesmo, a minha esperança é de contar não só com a graça de Deus, mas também com a amizade, com o apoio, sobretudo com a oração de tanta gente que me tem acompanhado nesses anos como bispo e que, com certeza, rezam pelos novos cardeais. Não só por mim, mas pelos novos cardeais. E é um momento bonito de comunhão na vida da Igreja, já que não se trata de um simples encontro de cardeais, mas é o próprio Papa quem está presidindo este momento, quem está criando os novos cardeais para serem seus colaboradores. Então espero também que Deus me dê a graça de poder colaborar com o Papa, embora a minha colaboração seja modesta, mas de coração, fazer aquilo que está a meu alcance para colaborar com ele. Quanto a essa forma de colaboração, aos poucos é que vai sendo estabelecida, uma vez que os cardeais costumam ser nomeados como membros de algumas das congregações da Cúria Romana.”

RV:- Dom Sérgio, o que significa ser cardeal?

Dom Sérgio:- “Significa acima de tudo ser um servidor da Igreja, como o próprio Papa tem insistido. Não se pode entender o cardinalato como uma espécie de honraria ou de privilégio – claro que é uma graça, que é um dom de Deus através da Igreja –, mas é um serviço a ser prestado de maneira humilde, generosa, na comunhão com o Papa. Creio que nós temos a oportunidade de crescer ainda mais na unidade com o Santo Padre, de ajudar a própria Igreja no Brasil, que está sempre unida ao Papa. Entendo que este seu gesto é acima de tudo um modo de ele valorizar, de expressar o seu amor pela Igreja no Brasil. Eu já disse a ele que o Brasil, o episcopado brasileiro, o povo brasileiro se sente amado por este gesto dele de nomear um cardeal brasileiro.








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