2016-08-26 16:56:00

Museu em memória do Papa João Paulo I em Belluno, Itália


Cidade do Vaticano – O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, preside a Eucaristia na tarde desta sexta-feira (26/8), em Canale D’Agordo, diocese de Belluno, no Vêneto, por ocasião da inauguração do Museu dedicado ao Papa João Paulo I.

Não se trata somente de uma exposição de documentos e objetos do Papa Luciani, que conduziu os destinos da Igreja por apenas 33 dias, mas o objetivo é poder manter um encontro mais próximo com a pessoa e o mundo da cultura do “Papa do Sorriso”, como era carinhosamente chamado.

 Filmes, áudios e fotografias farão parte de um percurso instalado  num prédio do século XV, situado ao lado da igreja paroquial de São João Batista. O objetivo é levar o visitante a mergulhar na trajetória humana e espiritual do Papa Albino Luciani, desde o seu nascimento até à sua eleição como Sucessor de Pedro.

São dados destaques à formação e o ensinamento do Papa Luciani, a sua profunda preparação cultural e pastoral, a sua atenção particular para com os necessitados, a sua simplicidade, a humildade, a transparência e a sua grande sensibilidade como Pastor”.

 

O visitante poderá assim conhecer os detalhes sobre os 20 anos de vida pastoral do Papa João Paulo I, os 11 anos de episcopado na Diocese de Vittorio Veneto, a sua experiência no Concílio Vaticano II e os 9 anos transcorridos como Patriarca de Veneza.

 

Ao visitar o Museu, o Cardeal Pietro Parolin disse que “as virtudes de João Paulo I podem servir de modelo para todos os cristãos. O reconhecimento da sua santidade será um benefício para toda a Igreja. Não podemos fazer previsões sobre uma sua eventual Beatificação. Um homem humilde e simples como Albino Luciani não tem pressa de ser declarado santo”, disse o Cardeal Parolin.

Albino Luciani nasceu em Canale d'Agordo, diocese de Belluno, no Veneto, a 17 de Outubro de 1912. Era Patriarca de Veneza quando foi eleito Papa no dia 26 de Agosto de 1978, governando a Igreja por apenas 33 dias. Recebeu o apelido de "Papa do Sorriso", pela sua afabilidade, alegria e simplicidade.

Foi o primeiro Papa, desde Clemente V, a recusar uma coroação formal, cerimónia que ainda não foi oficialmente abolida. Não quis ser carregado na Cadeira gestatória, tal como acontecia com outros Papas, devido à sua humildade. Papa Luciani foi o pioneiro a adoptar um nome duplo, João Paulo I, em homenagem aos seus dois antecessores, Paulo VI e João XXIII. (JE/MT)








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