2016-06-04 15:46:00

"Não é grande quem manda, mas quem serve" - Papa aos Diáconos


O Papa Francisco recebeu em audiência, neste sábado (04/06) no Vaticano, uma Delegação do Centro Internacional do Diaconato, por ocasião do seu quinquagésimo aniversário, comemorado no fim do ano passado. No discurso que lhes dirigiu o Papa ressaltou a importância desta visita no contexto do Ano Santo da Misericórdia, contexto espiritual que quer renovar em nós a consciência da importância da misericórdia na nossa vida e no nosso ministério.

O Senhor Jesus confiou aos apóstolos um mandamento novo, o mandamento do amor, e este mandamento do amor é a última vontade de Jesus, entregue aos discípulos no Cenáculo depois da lavagem dos pés – disse Francisco:

Amando-se uns aos outros os discípulos continuam a missão pela qual o Filho de Deus veio ao mundo. E compreendem, com a ajuda do Espírito Santo, que este mandamento implica serviço aos irmãos e às irmãs”.

Para poderem cuidar das pessoas nas suas necessidades, os Apóstolos escolheram alguns "diáconos", isto é, servidores, prosseguiu o Papa. Os diáconos manifestam, portanto, de modo particular o mandamento de Jesus: imitar a Deus no serviço aos outros, imitar a Deus, que nos amou ao ponto de servir-nos. Este modo de agir de Deus, com paciência, benevolência, compaixão e disponibilidade para nos fazer melhores, deve ser o modo de agir dos ministros de Cristo: os bispos como sucessores dos Apóstolos, os sacerdotes, seus colaboradores, e os diáconos, no “serviço à mesa”, ressaltou Francisco.

E acrescentou:

São precisamente os diáconos o rosto da Igreja na vida quotidiana, de uma comunidade que vive e caminha entre as pessoas, e onde não é grande quem manda, mas quem serve”.

A terminar, o Papa desejou que a peregrinação dos diáconos a Roma durante o Jubileu seja uma experiência intensa da misericórdia de Deus que lhes ajude a crescer na vocação como ministros de Cristo.

Que o Senhor vos sustente no vosso serviço para terdes uma fé cada vez maior no seu amor, para vivê-lo com alegria e dedicação”, concluiu Francisco, assegurando a sua oração e bênçãos e pedindo-lhes, por favor, para que não se esqueçam  de rezar por ele.

(BS)








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