2016-05-01 15:45:00

Papa: Castigar os que praticam abusos sobre os menores


Hoje, domingo primeiro de Maio, por ocasião do dia de S. José trabalhador, dia internacional dos trabalhadores, o Papa Francisco procedeu  como de costume, às 12 horas de Roma, a recitação do Regina Coeli na Praça de Pedro, repleta di fiéis e peregrinos vindos de diversas partes da Itália e do mundo.

No centro da sua reflexão, o evangelho deste sexto domingo da Páscoa, sublinhando de modo particular o evento do dom do Espírito Santo aos apóstolos. O Espírito Santo que tinha como tarefa, ensinar e recordar as palavras de Jesus à comunidade dos discipulos espalhados doravante pelo mundo fora. <>(Jo 14, 25-26).

 

Antes de regresssar para a casa do Pai, disse o Papa, Jesus pre-anuncia a vinda do Espírito Santo que terá como principal tarefa, antes de mais, a de ensinar aos discípulos a compreenderem sempre melhor e plenamente, o Evangelho,  a acolher o Evangelho na sua existência e a torná-lo operativo mediante o testemunho de vida concreta. Entretanto, sublinhou o Santo Padre, antes de atribuir aos apóstolos a sua missão de levar o anúncio do Evangelho em tudo o mundo, Jesus promete-lhes que não permanecerão sózinhos: com eles estará sempre presente o Espírito Santo, o Paráclito, o Consolador que estárá sempre com eles e os protegerá sempre.

 

O segundo aspeto da missão do Espírito Santo, disse Francisco,  consiste em ajudar aos apóstolos a recordar as palavras de Jesus. O Mestre divino já comunicou tudo quanto queria confiar aos apóstolos: com Ele, Verbo encarnado a revelação é completa. O Espírito ajudará a recordar os ensinamentos  de Jesus nas diversas circunstâncias concretas da vida dos apóstolos, para que os possam pôr em prática. E è precisamente, sublinha Francisco, quanto acontece também hoje na Igreja, guiada pela luz da força do Espírito Santo, para que possa levar à todos o dom da salvação, isto é, o amor e a misericórida de Deus.

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E Francisco concluiu o seu discurso, recordando mais uma vez a todos que “não estamos sózinhos” e que o sinal da presença do Espírito Santo no nosso seio é sobretudo a paz que Jesus deu aos seus discípulos:”Dou-vos a minha Paz”. Esssa paz porém, sublinhou Francisco, é diferente da paz  almejada e realizada pelos homens. A paz de Jesus nasce da vitória sobre o pecado, sobre o egoísmo que nos empede de amarmos uns aos outros como irmãos e irmãs. Esta paz é o dom de Deus e sinal da sua presença no meio de nós.

Que a virgem Marie nos ajude a acolher com docilidade o Espírito Santo como Mestre interior e como Memória viva de Cristo no nosso caminho quotidiano, disse o Santo Padre..

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Palavras do Papa Francisco dirigidas logo após a recitação do regina Coeli e durante a qual recordou também ter recebido com profunda dor  as dramáticas notícias sobre a espiral da violência da guerra na Síria que continua ceifar vidas e sobretudo a agravar a já precária situação humanitária daquele país, e de modo particualr da cidade de Alepo. Francisco recordou as vítimas inocentes, entre eles as crianças, os doentes e aqueles que com grande sacrifício e empenho se dedicam quotidianamente na assitência ao próximo. Exorto, disse o Santo Padre, todas as partes envolvidas no conflito a respeitarem o cessar fogo e a reforçarem o diálogo em curso, única estrada que conduz à paz.

 

Em seguida o Papa recordou aos milheres de presentes na Praça de S. Pedro, que amanhã, segunda-feira, dia 2 de Maio,  será realizado aqui em Roma a Conferência Internacional sobre o tema: “o desenvolvimento sustentável e as formas mais vulneráveis do trabalho”. E Francisco fez votos para que possa ser um evento capaz de sensibilizar as autoridades, as instituições políticas e económicas e a sociedade civil, a promoverem um modelo de desenvolvimento que tenha em consideração a dignidade humana, no pleno respeito das normativas sobre o trabalho e sobre o ambiente.

 

Finalmente, o Papa Francisco agradeceu aos presentes, aos milhares de peregrinos e fiéis provenientes das diversas partes da Itália e do mundo fora e de modo particuylar de Madrid, Barcelona e Varsávia. Mas sobretudo Francisco saudou de maneira particular todos os membros da Associação “Meter” que como ele próprio sublinhou, se dedicam, à vários anos na luta contra todas as formas de abuso sobre os menore. O flagelo do abuso dos menores é, disse o Santo Padre, uma verdadeira tragédia que não deve ser tolerada de forma alguma. “Devemos defender os menores e castigar severamente todos aqueles que praticam o abuso sobre os menores”, acrescentou Francisco, agradecendo do fundo do coração os membros da Associão “Meter”, pelo seu empenho e ao mesmo tempo que os encorajou a prosseguirem  com coragem na sua batalha de defesa dos menores.

E Francisco de todos se despediu, exortando que não esqueçam de rezar por ele.

 

 

 

 








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