“A partir da Nigéria nos uniremos a vós em oração para recordar e apoiar os cristãos perseguidos no nosso País e em tantas outras partes do mundo”. Diz Monsenhor Matthew Man-Oso Ndangoso, arcebispo de Kaduna, assegurando à Igreja que sofre o apoio e a participação da Igreja nigeriana ao evento que a Fundação pontifícia vai organizar no próximo dia 29 de Abril às 20 horas na Fontana di Trevi, que estará iluminada de vermelho a simbolizar o sangue dos mártires cristãos.
ACS pretende, deste modo, chamar a atenção sobre o drama da perseguição anti-cristã, hoje muitas vezes esquecida. O evento está a ter também o apoio de diversas Igrejas de países em que os cristãos são perseguidos, que ao longo da manifestação vão estar espiritualmente unidos através da oração.
E assim, depois daquela da Igreja paquistanesa, que foi garantida nos dias passados pelo presidente da Conferência episcopal do Paquistão, Monsenhor Joseph Coutts, chega também à ACS a adesão da Igreja nigeriana. “Os cristãos são hoje perseguidos em muitas partes do mundo e é necessário que o seu drama seja conhecido”, diz Monsenhor Ndagoso, cuja diocese é das maiormente atingidas pelas violência do Boko Haram. “ No Norte da Nigéria os cristãos são sistematicamente perseguidos. Tantos dos nossos irmãos vivem na condição de refugiados, enquanto que outros foram mortos somente por serem cristãos”.
O Prelado nigeriano elogia a iniciativa da ACS, tão necessária “hoje, quando até o médio oriente, berço do cristianismo, corre o perigo de se esvaziar da presença cristã”.
Ao garantir a participação dos próprios fiéis, Monsenhor Ndagoso convida cada cristão a unir-se em oração e a ajudar os perseguidos. “A Igreja universal vive da comunhão e cada pessoa que a ela pertence pode ter um efeito sobre todas as outras. Portanto, temos todos o dever de rezar pelos nossos irmãos em Cristo que sofrem e demostrar-lhes a solidariedade em todos os modos possíveis”.
Roma, 22 de Abril de 2016
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