2016-01-18 11:09:00

Dublin: Celebração do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado


Dublin (RV) - “A imigração é um fenômeno destinado a permanecer” e é “importante que a Igreja irlandesa esteja na linha de frente no acolhimento” dos imigrados e refugiados que procuram chegar à Europa para fugir da guerra, da fome e da opressão.

 

É o que escreveu o bispo de Cork, Dom John Buckley, na mensagem para o 102º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que foi celebrado neste domingo, 17 de janeiro.

 

 

No texto, o prelado recorda que os irlandeses têm muito a aprender não somente do Evangelho e do Antigo Testamento – que repetidamente exortam a acolher o estrangeiro –, mas também do próprio passado.

 

“O Senhor poderia muito bem nos dizer: ‘Recordem-se de que também vocês foram mal tratados no exterior, quando construíam o metrô de Londres, nas minas do Yorkshire, na Inglaterra, no porto de Boston, nos EUA, e nas novas cidades de Sydney e Perth’ na Austrália. Também São Patrício (padroeiro da Irlanda) – acrescenta – era um refugiado, um escravo.”

 

Em seguida, Dom Buckley recorda na mensagem a grande contribuição dada pelos imigrantes para a economia local de Cork, que já se tornou uma cidade multiétnica.

 

 “Este domingo – concluiu o prelado – é uma ocasião para aprofundar a consciência do atual fenômeno migratório e dos desafios que os imigrantes devem enfrentar no nosso país, mas também para rezar por aqueles que estão a viver momentos de grande sofrimento, em particular os cristãos perseguidos no Médio Oriente e em África.” (RL/FL)

 








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