2015-12-30 16:31:00

D. Francisco Viti: A África deve investir no homem, “no homem africano”


A África apresenta-se com um enigma incompreensível de contradições: não consegue encontrar paz duradoira e o desenvolvimento não consegue arrancar de modo definitivo. Isso acontece, inclusive, com países africanos ricos de recursos naturais que não deveriam ter motivos de instabilidade social, politica e económica, como no caso da Republica Centro Africana, da Guiné-Bissau, da Republica Democrática do Congo, País, este último, cuja situação foi também recordada pelo Papa Francisco no Angelus do dia 25 de Dezembro, dia do Natal. A esse propósito, num recente depoimento em entrevista à Rádio Vaticano, D. Francisco Viti, Arcebispo emérito do Huambo, começa por exprimir a necessidade de investir no homem, no homem africano e na unidade nacional, como meio e ocasião de ultrapassar o subdesenvolvimento social, político e económico, na media em que uma das causas de tal situação, diz D. Viti, se encontra, em parte, na política de alguns dirigentes africanos que não conseguem valorizar e utilizar os próprios quadros, questão a que se juntam invejas locais que levam, inclusive, a marginalizações e eliminações físicas de quem demonstre capacidades intelectuais, de gestão politica e económica (M.M.).








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