2015-12-01 14:31:00

Media, Justiça e Paz debatidos em Macau pela SIGNIS-Ásia


Em Macau, a associação mundial católica para a comunicação, reuniu  uma conferência de participantes da Asia oriental.  Uma iniciativa acolhida e organizada pela Universidade Católica de São José  em que o tema da dignidade humana e dos valores da imprensa católica estiveram em cima da mesa. Os encontros foram acompanhados pelo jornalista Carlos Picassinos.

Um encontro e uma conferência de dois dias, dedicados ao tema genérico da Justiça Social e a Paz, juntou em Macau delegados de meios de comunicação social católicos de vários países na conferência da Signis para a Ásia oriental.  Dois dias à procura de uma linha para promover a paz e a justiça através da imprensa, do cinema, da palavra escrita e falada.

De Macau, esteve presente Francisco Lio, vice director do Centro Diocesano  dos Meios de comunicação  social, ao lado do jesuíta Jerry Martinson, de Taiwan, do Kuangchi Programe Service, do sul coreano Nicolas Jo Younhg jin, paulista, de Ya Ming  Fung, de Hong Kong ou da religiosa também de Taiwan, de um centro de acção social de Taipé, Stephana Wei.

O coordenador da conferência do segundo dia, no Cine Teatro de Macau, foi o secretário da Signis Japão, o japonês Paul Tsuneaki Machida.  O sacerdote destacou a importância dos meios de comunicação social católico servirem das populações sem voz e se erguerem também em favor de valores como a dignidade humana.

“Estamos numa era em que a dignidade humana é menorizada, muitos países, estão cada vez mais racionalistas, mais nacionalistas, os valores da dignidade humana não têm muita importância. Os governos, muitas vezes dirigidos por poucos, dão ouvidos a cada vez menos pessoas, e o público em geral, os cidadãos em geral devem fazer ouvir as suas vozes”, referiu o sacerdote. 

“Nós católicos não, apenas, enquanto Igreja mas também enquanto media devemos fazer ouvir e levantar a voz, cumprir o direito e o dever de informar. Há ainda muita gente sem acesso à informação porque há governos que censuram essa informação”, assinalou.

O delegado da Coreia do Sul, o sacerdote Nicola Jo Youngjun fez um retrato da situação dos media católicos na Coreia e manifestou disponibilidade em criar uma rede de partilha de conteúdos, de programas, dos assuntos e dossiers com outros órgãos de informação católicos, na Ásia. Não houve aqui nenhuma decisão sobre qualquer estratégia mas, reiterou ainda o sacerdote da Coreia do Sul, importante é agora criar contactos e ensaiar colaborações.

 








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