Taizé: morte do Irmão Roger há 10 anos criou unidade

No passado domingo dia 16 de agosto ocorreram 10 anos do falecimento do Irmão Roger de Taizé, assassinado em pleno oração da Comunidade na Igreja da Reconciliação por uma desequilibrada romena.

Nesta data importante e também por ocasião dos 100 anos do nascimento do Irmão Roger e os 75 anos da fundação da comunidade, reuniram-se em Taizé no domingo passado mais de 6000 jovens e mais de 100 personalidades religiosas e leigos de todo mundo para uma oração especial em memória do Irmão Roger.

Representando o Papa Francisco esteve o Cardeal Kurt Koch, Presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos. Também esteve presente o Secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, Rev. Dr. Olav Fykse Tveit, o Metropolita Emmanuel, Vice-presidente da Conferência das Igrejas Europeias (CEC), o Pastor François Clavairoly, Presidente da Federação Protestante da França, o Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa, D. Georges Pontier, Arcebispo de Marselha e Presidente da Conferência Episcopal da França, o Pastor Laurent Schlumberger, Presidente das Igrejas Protestante Unidas da França, D. Benoît Rivière, Bispo de Autun, D. Jean-Pierre Grallet, Arcebispo de Estrasburgo, e D. Jean-Paul Vesco, Bispo de Oran, Argélia e, como noticiamos a semana passada, também esteve presente o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente com um grupo de jovens portugueses.

Recordando a morte do Irmão Roger, o Prior de Taizé, Irmão Alois falou à Rádio Vaticano:

“Esta violência contra ele foi um choque, para nós, mas também um momento de unidade. Isto é muito estranho, que uma morte nos una ainda mais, todos os irmãos da comunidade. E ainda hoje vivemos desta unidade que experimentamos durante os dias da morte do Irmão Roger”.

O Irmão Alois define a mensagem do Irmão Roger como uma mensagem da misericórdia e da compaixão de Deus:

“A mensagem da misericórdia, da compaixão de Deus que queremos viver. Ele viveu esta mensagem da compaixão de Deus, para mostrar que isto é o coração do Evangelho”.

“Existe uma sede, uma sede espiritual e nós desejamos que esta sede possa encontrar uma resposta na Igreja”.

(RS)