2015-07-03 11:31:00

Papel das Igrejas no processo de independência de Angola


A conferência que decorreu nesta quarta-feira (1 de Julho) visou saudar a célebre audiência que o Papa Paulo VI concedeu em 1970 aos líderes dos movimentos de libertação dos países africanos de Língua Portuguesa (PALOP), nomeadamente os nacionalistas Agostinho Neto, de Angola, Amílcar Cabral de Cabo-Verde e Guiné-Bissau e Marcelino dos Santos de Moçambique.

Numa realização do Centro de Estudos Populorum Progessio, em parceria com a Fundação Agostinho Neto, o evento juntou prelectores nacionais e internacionais.

Um dos ilustres convidados foi o Presidente do Pontifício Conselho da Santa Sé para a Cultura, Dom Carlos Azevedo, que ressaltou a nobre visão do papa Paulo VI sobre a auto - determinação dos povos.

E o arcebispo emérito do Lubango Dom Zacarias Kamwenho destacou o papel da Igreja Católica e das Igrejas evangélicas para o processo de descolonização de Angola, tendo afirmado que a Igreja cumpriu e cumprirá sempre a sua missão de evangelizar e promover a paz.

Já o Bispo da Igreja Metodista Unida Gaspar João Domingos referiu que na época que antecedeu a independência de Angola a missão da Igreja notabilizou–se no serviço aos mais pobres potenciando-os para a tomada de consciência.

A directora da Fundação Agostinho Neto e viúva do primeiro presidente de Angola, Maria Eugénia Neto, destacou a importância da realização da conferência.

A conferência internacional visou igualmente saudar os 40 anos de independência de Angola a assinalar–se no próximo dia 11 de Novembro.

De Luanda para a Rádio Vaticano, Anastácio Sasembele, Paz e Bem. 








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