2015-07-01 15:33:00

Eleições no Burundi. Tensões e baixa afluência às urnas


Eleições administrativas e politicas no Burundi assinaladas nesta segunda-feira por tensões e escaramuças em algumas assembleias de voto, felizmente sem vítimas. Para a União Europeia não houve requisitos mínimos para garantir credibilidade, transparência e inclusão.

O presidente cessante, Pierre Nkurunziza, quis a todo custo que se votasse no Burundi, para as eleições legislativas e administrativas. De facto, recusou-se a aceitar os apelos da comunidade internacional de adiar o escrutínio. A afluência dos quase 4 milhões dos que têm direito ao voto, foi modesta também, porque as oposições boicotaram as eleições, considerando Nkurunziza um usurpador.

Depois de dois meses de protestos, contra a sua decisão de candidatar-se a um terceiro mandato, o clima em que se realizaram as eleições foi muito tenso: na noite de domingo a segunda-feira diversas assembleias eleitorais foram atacadas por bandos armados. Por causa das tensões e dos episódios de violência, em diversas assembleias de voto foram registados atrasos.

A realidade é que Nkurunziza se encontra cada vez mais isolado, sobretudo a nível internacional. A União Europeia, por exemplo, classificou de “grave” a decisão de realizar a todo custo as anunciadas eleições “só irá agravar a crise profunda” que o Burundi atravessa.








All the contents on this site are copyrighted ©.