Sociologia da Caridade dá pequenos passos em Angola - Eusébio Amarante

Ainda nos rastos da recente Assembleia da Cáritas Internacional e da Conferência regional da Cáritas África que tiveram lugar de 10 a 18 deste mês em Roma e que prosseguiram terça-feira 19 em Milão com uma jornada Cáritas na Expo 2015, ouvimos a opinião do Director da Cáritas Nacional de Angola sobre a importância desses dois encontros. 

Eusébio Amarante considera que foram muito úteis, antes de mais, porque enquanto africanos toca aos africanos construir a África. De pois, porque se caminhou na linha comum de procurar pôr Cristo no centro da acção da Cáritas enquanto parte da pastoral da Igreja. Para isso há muitos documentos da Doutrina Social da Igreja e mesmo de organismos internacionais da ONU, mas resta difícil a sua posta em prática.

Em Angola (mas não só)  - refere - vige a cultura global do materialismo e resulta difícil a afirmação duma sociologia da caridade.  No entanto, vão-se dando pequenos passos no sentido de perceber que alguns não podem viver no luxo desenfreado enquanto que outros nem sequer têm o suficiente para "matabichar".

E há no país situações de carência alimentar, às quais a Cáritas nacional vai dando a resposta que pode: uma gota de água no mar das necessidades, mas muito importante.

Além disso, tendo também em conta as situações de emergência e de mudanças climáticas, vai ajudando as populações em questão a encontrar a maneira de sobreviver da melhor maneira nessas situações. 

Conheça outros pormenores dessa questão ouvindo em baixo a rubrica “Africae Munus” e depois a entrevista, na íntegra, com Eusébio Amarante.