Nos últimos dias em Moçambique assiste-se a uma suposta movimentação de homens armados da RENAMO, o maior partido da oposição no País. Os supostos guerrilheiros da RENAMO têm estado a tomar posições em pontos estratégicos das províncias de Inhambane e Gaza, no sul de Moçambique.
Aliás, o líder da RENAMO, Afonso Dlhakama, fez recentemente alguns pronunciamentos dando conta de que “se a Assembleia da República não aprovar o Projecto de Lei sobre as Regiões Autónomas, os seus homens vão protagonizar ataques armados nalgumas regiões do País.
E segundo o deputado da RENAMO no Parlamento moçambicano e antigo porta-voz de Afonso Dlhakama, António Muchanga, a ser aprovado o Projecto de Lei das Regiões Autónomas, a tensão político-militar poderá diminuir em Moçambique.
Entretanto, Lourenço do Rosário, mediador do diálogo entre o Governo e a Renamo, afirmou que o Projecto da Renamo das Regiões Autónomas é fraco e não defensável.
Entretanto, o Chefe do Estado moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, diz lamentar o facto de a RENAMO e o seu líder Afonso Dlhakama, estarem a desrespeitar os consensos alcançados em sede do diálogo em Maputo. Nyusi apela a uma solução pacífica e afirma que “continuo incansavelmente apostado no diálogo com o líder da Renamo e doutros partidos da oposição”.
Refira-se que nesta VIII Legislatura da Assembleia da República, um dos pontos de agenda mais candentes é o das Regiões Autónomas, projecto submetido pela RENAMO, a maior força política da oposição em Moçambique.
Hermínio José, Maputo.
All the contents on this site are copyrighted ©. |