Santa Sé próxima e solidária com os ucranianos que sofrem

O Observador  Permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas em Genebra interveio ontem na 28 sessão do Conselho dos Direitos Humanos sobre a Ucrania. Ele reiterou a proximidade e solidariedade da Santa Sé para com o povo ucraniano, cujo território continua a ser afectado pelo actual conflito.

Com a sua intervenção – disse – a Santa Sé quer sublinhar mais uma vez a urgente necessidade de respeitar a legalidade internacional no que diz respeito ao território ucraino e às suas fronteiras , como elemento-chave para assegurar a estabilidade seja a nível nacional, seja a nível regional e para restabelecer a lei e a ordem baseadas no pleno respeito dos direitos humanos fundamentais.

A Santa Sé acolhe, por isso, favoravelmente os passos dados no sentido de reforçar o cessar-fogo, condição essencial para se chegar a soluções política exclusivamente através do diálogo e da negociação. A Santa Sé chama a atenção também para a impelente necessidade de todas as partes envolvidas no conflito implementarem as decisões tomadas na sequência dos Acordos de Minsk. A plena adesão  a esses acordos é considerada pela Santa Sé um pré-requisito para ulteriores esforços no sentido de melhorar a situação humanitária e dos direitos humanos na Ucraina, pondo, termo antes de mais, à perda de vidas humanas, actos de violência e outras formas de abusos. Isto deveria incluir também a libertação dos reféns e assistência humanitária nas áreas afectadas. 

A Santa Sé diz-se preocupada com a situação das pessoas que passam fome, e sofrem pelas condições de insegurança, assim como com os deslocados, feridos e famílias que perderam os seus entes queridos.  Nesta situação de emergência, a Santa Sé – afirmou ainda D. Silvano Maria Tomasi – está empenhada na assistência aos ucranianos através das organizações da Igreja Católica. Exprime igualmente confiança na solidariedade da comunidade internacional.