2015-03-06 12:10:00

Paulo VI e os Palop – uma conferência internacional


Decorre nesta quinta e sexta-feira, dias 5 e 6 em Roma, uma importante iniciativa para os países africanos de língua portuguesa. Trata-se da Conferência internacional sobre “O Contributo do Beato Papa Paulo VI, da Igreja e da Itália para as independências da África: o caso dos PALOP” que se realiza na Sala Marconi na Rádio Vaticano. Esta iniciativa pretende dar a conhecer, de forma mais aprofundada, a audiência que o Papa Paulo VI concedeu em Julho de 1970 aos líderes dos movimentos de libertação dos países africanos de língua portuguesa. Foram eles Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos. Desta forma, esta conferência pretende refletir sobre a importância que este acontecimento teve no processo de independência desses países.

A iniciativa é do grupo cultural “Fifito&Bumbulum” que traz a Roma diversas personalidades entre as quais o Comandante Pedro Pires, ex-Presidente da República de Cabo Verde e atual Presidente da Fundação Amílcar Cabral; a Drª Ana Maria Cabral (viúva de Amílcar Cabral), a Drª Eugénia Neto, viúva de Agostinho Neto, pai da independência angolana, e ainda o Secretário-Geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Murade Murargy.

 Destaque também para as participações do teólogo, D. Barthelemy  Adoukounou, Secretário do Conselho Pontifício para a Cultura, de D. Carlos Azevedo, historiador, delegado desse mesmo Dicastério do Vaticano e também do Dr. Jean-Leonard Touadi, conselheiro político do Ministério dos Negócios Estrangeiros Italiano.

O nosso colega de redação Filomeno Lopes pertence ao grupo cultura “Fifito&Bumbulun” e foi entrevistado por Dulce Araújo sobre esta iniciativa. Pode ouvir aqui um excerto das suas declarações.

Esta conferência internacional constitui também uma ocasião para se apresentar pela primeira vez na Itália o projeto "Memórias sem Confins. À Descoberta de Cabo Verde", projeto financiado pela União Europeia e fruto da colaboração entre a Fundação Lelio e Lisli Basso e a Fundação Amílicar Cabral (de Cabo Verde) com o objetivo de contribuir – através da valorização de materiais de arquivo conservados na Fundação Lelio e Lisli Basso – para a preservação da memória histórica das lutas de libertação e de um dos seus mais conceituados promotores e protagonistas: Amílcar Cabral.

(RS/DA)








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