2015-02-27 14:21:00

Uma mãe de família de Hong Kong foi condenada a seis anos de prisão por maus tratamentos à sua empregada


Uma mãe de família de Hong Kong de nome Law Wan-tun foi condenada nesta quinta-feira a seis anos de prisão pelos maus tratamentos por ela infligidos à sua empregada indonésia. A empregada era, inclusive, segundo as acusações relatadas pela AFP proibida de sair de casa.

Law Wan-tun, de 44 anos, "não deu mostra de qualquer compaixão" com a sua empregada Erwiana Sulistyaningsih, de 24 anos, nem com outros seus empregados, afirmou o tribunal ao divulgar a sentença.

A patroa considerava os empregados simplesmente como pessoas "inferiores", disse a juíza Amanda Woodcock. A jovem vítima dos maus tratos contou, numa audiência, em Dezembro passado que para comer recebia somente pequenas porções de arroz e pão, dormia apenas quatro horas e que uma vez tinha sido agredida de maneira tão violenta que chegou a perder a consciência.             

"É lamentável que este tipo de comportamento seja frequente", disse a juiza, tendo acrescentado que situações do género podiam ser evitadas se as empregadas não fossem obrigadas a viver na casa dos patrões". A juíza pediu às autoridades de Hong Kong e da Indonésia a abertura de uma investigação sobre as condições de trabalho das muitíssimas empregadas domésticas estrangeiras que trabalham em Hong Kong.       

Em conformidade coma as mesmas fontes os maus-tratos infligidos às empregadas não são raros, em Hong Kong. Muitas das mulheres isoladas procedentes das regiões mais pobres do sudeste asiático têm vindo a denunciar diversos abusos de maus tratamentos físicos e psicológicos por parte dos seus patrões, em Hong Kong, onde existem cerca de 300.000 empregadas domésticas, procedentes em sua maioria das Filipinas e Indonésia. 








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