2015-02-01 15:41:00

Boko-Haram continua a fustigar duramente a Nigéria


A seita islamita Boko-Haram lançou esta noite  uma nova ofensiva contra a cidade de Maiduguri,  com o objectivo de se apoderar dessa estratégica cidade do nordeste da Nigéria, onde, segundo algumas fontes de informação, estão em curso combates entre a seita e as tropas governamentais que tentam rechaça-los.

Esta é a segunda vez em poucos dias que Boko-Haram tenta tomar o controlo de Maiduguri, o que representaria para ele uma grande vitória estratégica e simbólica. A mais recente tentativa tinha sido a 25 de Janeiro, ocasião em que se tinha amparado da Vila de Monguno e de uma base militar.

Numa outra cidade a 230 km a oeste de Maiduguri – Potiskum – um kamikaze explodiu em frente da casa, ao que parece,  de um juiz federal, matando 10 pessoas. Estes actos de violência constituem um grande desafio para o Presidente do País, Goodluck Jonathan, num país que vai a eleições presidenciais no próximo dia 14 deste mês.

Entretanto, na sua 24ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da África que decorreu sexta-feira e sábado em Adis-Abeba, o Conselho da Paz e Segurança da UA aprovou a criação de uma força regional de pelo menos 7.500 homens  para combater Boko-Haram que nos últimos tempos estendeu as suas atrocidades também ao norte dos Camarões.  A decisão da UA foi apoiada pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, presente na cimeira de Adis-Abeba.

É desde 2009 que Boko-Haram leva a cabo ataques mortíferos contra a população nigeriana e também nos Camarões. Sentindo que este grupo se está a tornar cada vez mais perigoso, sobretudo depois que arrasou a cidade nigeriana de Baga, o Presidente do Chade, Idriss Deby, teve a diligência – segundo o jornal on line Afrik.com - de enviar soldados do país para reconquistar essa cidade assediada. Uma iniciativa apreciada pela UA .

E é de ontem a notícia de que três soldados chadianos perderam a vida e 12 ficaram feridos em ataques contra Boko-Haram no norte dos Camarões. Esses ataques provocaram – segundo um comunicado do Estado Maior do Exercito chadiano, citado pro Afrik.com - a morte também de 123 homens de Boko-Haram. Os militares chadianos morreram devido a engenhos explosivos rudimentares. Os revoltosos foram violentamente repelidos e fugiram à debandada. (DA) 








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