O ex-primeiro-ministro está acusado de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais, no âmbito de um processo por crimes económicos. Os outros dois arguidos em prisão preventiva no âmbito do "processo Marquês", encontram-se presos preventivamente no Estabelecimento Prisional anexo às instalações da Policia Judiciária, em Lisboa.
O juiz do processo aplicou ainda a medida de coacção mais gravosa ao empresário Carlos Santos Silva e ao motorista João Perna. Carlos Santos Silva, amigo de Sócrates, está indiciado também por fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. Já João Perna é suspeito de fraude fiscal, branqueamento de capitais e posse de arma proibida.
O advogado Gonçalo Trindade, suspeito de ter cometido os crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, vai aguardar julgamento em liberdade, mas está proibido de contactar com os restantes arguidos e de se ausentar para o estrangeiro, com a obrigação de entregar o passaporte e de se apresentar semanalmente ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
De Lisboa, Domingos Pinto
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