Conclusão do Congresso da Caritas da A.L. e Caribe:debelar a fome no mundo
Antioquia (RV) – Concluiu-se, em Guarne, Antioquia, na Colômbia, o XVIII Congresso
da Caritas da América Latina e Caribe, que se realizou de 20 a 24 outubro, com o único
objetivo de “diminuir a fome no mundo”.
Participaram cerca de 180 delegados,
provenientes de quase todos os países da América Latina, Caribe e Estados Unidos,
como também representantes da Caritas Internationalis, Cor Unum e Cáritas
da Espanha, Alemanha, França, Noruega e Inglaterra, e do Conselho Episcopal Latino-Americano
(CELAM).
Os participantes estavam todos unidos, em uma só voz, para enfrentar
o desafio de viver com entusiasmo e alegria o Evangelho da fraternidade e da justiça
no continente e no tempo presente.
O Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga,
Presidente da Caritas Internationalis, que estava ausente, por ter que participar
do Sínodo sobre a Família, no Vaticano, enviou uma mensagem aos presentes, intitulada
“Eliminar a fome do mundo não é impossível”, recordando que “a Caritas é uma carícia
para os que sofrem.
Citando as palavras do Papa Francisco, o Cardeal salesiano
disse que a Caritas deve sair de qualquer situação de comodidade, em que possa
se encontrar, a fim de buscar, continuamente, novos meios para se atingir as periferias
do mundo.
“A Caritas, continuou o Cardeal, é a única presença para os marginalizados
e excluídos de uma sociedade que adora o dinheiro e o egoísmo”. Diante dos objetivos
de Desenvolvimento do Milênio para 2015, das Nações Unidas, e do objetivo da redução
da fome no mundo, o Prelado encorajou os participantes a prosseguir neste caminho,
sobretudo através de uma campanha criativa e entusiasta.
Na conclusão do Congresso
da Caritas, os delegados notaram como realidade transversal, “a dolorosa e escandalosa
pobreza em que vivem milhões de pessoas, cujos semblantes sofridos nos chamam a continuar
em nosso trabalho cotidiano”.
Por isso, a Rede das Caritas lançou uma grande
campanha intitulada: “Uma só Família humana: comida para todos”, a fim de debelar
a fome no mundo até dezembro de 2025. (MT)