Brasília (RV) - A Igreja Católica no mundo todo celebrou domingo, 19, o Dia
Mundial das Missões. A data foi criada pelo Papa Pio XI, em 1926, como auge da Campanha
Missionária celebrada ao longo do mês de outubro. No penúltimo domingo de outubro,
as ofertas são integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) e encaminhadas
ao Fundo Mundial de Solidariedade em Roma, para financiar projetos em todo o mundo,
como a sustentação de dioceses, manutenção de seminários, obras sociais e assistência
aos missionários.
Em 2014, o tema trabalhado pela Campanha é “Missão para libertar”,
reflexão que retoma a Campanha da Fraternidade deste ano, que abordou “Fraternidade
e Tráfico Humano”. A campanha pretende alertar para a realidade do tráfico de pessoas,
crime que representa a escravidão moderna e apresenta um grande desafio para a missão
evangelizadora.
Acompanhada do lema “Enviou-me para anunciar a libertação”,
a Campanha Missionária chama a atenção para a escravidão do tráfico humano em suas
diversas expressões, como a exploração do trabalho; exploração sexual; extração de
órgãos e tráfico de crianças e adolescentes para adoção.
O Presidente da Comissão
Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e bispo
de Ponta Grossa (PR), Dom Sérgio Arthur Braschi, falou sobre o tema e o lema, lembrando
que o tráfico humano é a forma moderna de escravidão. Ele citou ainda com especial
atenção das populações indígenas e quilombolas, que também foram retratadas nos encontros
da Novena, outro subsídio da Campanha.
No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias
(POM) têm a responsabilidade de organizar, todos os anos, a Campanha Missionária,
com a colaboração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por meio da
Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, da Comissão para a Amazônia
e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). (CM-CNBB)