Do Sínodo uma mensagem de consolação e esperança – D. Gabriel Mbilingi fazendo balanço
dos trabalhos sinodais
Durante o
Sínodo levantaram-se dúvidas mas também se afirmaram certezas em relação ao grande
dom da família, esta instituição que nós, à maneira africana, a pensamos e queremos
alargada – comenta o arcebispo D. Mbilingi, arcebispo do Lubango e Presidente da CEAST
(Conferência Episcopal de Angola e São Tomé) e do SECAM (simpósio das Conferências
Episcopais de África e Madagáscar). Um conceito que cada vez mais ganha espaço
– continua D. Mbilingi – é o de pensar a Igreja como família de famílias. Portanto,
o conceito de “família alargada”, próprio do nosso continente, encontra aqui um espaço
d abertura e acolhimento. Dom Mbilingi também reconhece que houve certa dificuldade
durante os debates entre doutrina e pastoral mas que o Sínodo abriu uma nova dinâmica
de ver as coisas e responder aos problemas com uma atitude de misericórdia, que é
aquela própria do nosso Deus. Esperemos, continua ele, ver a mesma atitude de abertura
mostrada pelos padres sinodais nas Conferências e dioceses. Por último o arcebispo
sublinhou a importância das Igrejas locais pois, disse, as respostas a dar às situações
das famílias não se farão sem as famílias. (BS)