Padre brasileiro em Manila: "Meu sonho é que o Papa encontre uma família de marítimos"
Manila (RV) – A migração
está no DNA dos filipinos. Cerca de 10% da população, 10 milhões de habitantes, reside
no exterior. Um dos principais destinos, por exemplo, é a Itália, que relegou seu
passado e seu futuro aos cuidados dos filipinos, pois sua especialidade é a assistência
aos idosos e às crianças. De fato, de maneira depreciativa, para os italianos “filipino”
é sinônimo de colaborador doméstico.
Mas é em alto-mar que eles se destacam.
E não poderia ser diferente, já que o país é composto por mais de sete mil ilhas.
De cada quatro marítimos ao redor do mundo, um é filipino.
Em Manila, se concentram
as escolas de treinamento, as agências de emprego e os escritórios burocráticos para
obtenção de vistos e passaportes. Neste vai-e-vem constante, entre idas e vindas,
atuam os escalabrinianos.
Quem nos fala sobre este trabalho é o capelão marítimo,
Pe. Paulo Prigol. Ele é originário do Rio Grande do Sul, mas vive nas Filipinas há
20 anos. E Padre Prigol tem um pedido ao Papa Francisco. Ouça clicando acima.
De
Manila para a Rádio Vaticano, Bianca Fraccalvieri