Roma (RV) - Nos conflitos sectários que afligem o Oriente Médio a Jordânia
quer representar também no futuro, “um oásis de segurança e estabilidade”, comprometendo-se
ao mesmo tempo em fazer todo o possível para proteger os árabes cristãos e aumentar
a sua presença na região. Foi o que disse - de acordo com fontes jordanianas consultadas
pela agência Fides - o Rei Abdullah II que traçou o perfil do país, por ele guiado,
em uma reunião com representantes do governo e da sociedade civil. Eles foram convocados
na última terça-feira para delinear a posição jordaniana em relação às medidas anunciadas
por atores geo-políticos regionais e globais, diante do preocupante crescimento dos
jihadistas do grupo Estado Islâmico.
No encontro, o monarca também chamou os
intelectuais, líderes religiosos e profissionais da mídia a assumirem as suas responsabilidades
na luta contra as ideologias extremistas que desfiguram a verdadeira imagem do Islã.
Palavras
de apreço pelos propósitos do Rei da Jordânia foram expressas pelo Patriarca latino
de Jerusalém, Fouad Twal: “nós na Jordânia acolhemos os refugiados, e não estamos
entre aqueles que são refugiados. A Jordânia sempre foi a casa e abrigo para todos”
reiterou o patriarca, referindo-se também às recentes disposições do governo jordaniano,
que nas últimas semanas permitiu acolher no Reino Hashemita centenas de cristãos que
fugiram do Iraque. (SP)