2014-08-28 13:43:53

Bispos alemães falam do drama no Iraque


Cidade do Vaticano (RV) – “O terror no Iraque deve ser detido e aos desabrigados deve ser dada a possibilidade de regressar o mais depressa possível às próprias casas”: é o quanto se lê em uma declaração do Conselho permanente da Conferência episcopal alemã, que enfrenta também a questão do fornecimento das armas aos curdos para contrastar a avançada dos jihadistas do Estado Islâmico.

Embora uma ação militar, inclusive o fornecimento das armas, não seja automaticamente um meio para garantir a paz e a segurança – afirma em síntese a nota – em algumas circunstâncias, quando estão em jogo “o extermínio de inteiros grupos étnicos e graves violações dos direitos humanos”, a comunidade internacional tem o dever de impedir de qualquer modo o agressor injusto “para esconjurar crimes piores”.

Os bispos alemães dirigem-se também aos muçulmanos, rejeitando com firmeza a tese acerca da natureza intrinsecamente violenta do islã (“o Estado Islâmico e o islã não são a mesma coisa”), mas ao mesmo tempo pedem uma tomada de posição clara por parte dos líderes religiosos: “os muçulmanos que amam a paz, e que são a maioria, devem perguntar-se quais fatores permitiram esses desenvolvimentos preocupantes na sua comunidade religiosa”.

Por fim, o apelo a rezar e a oferecer ajudas humanitárias urgentes às vítimas das perseguições no Médio Oriente: “esta não é só uma responsabilidade dos Estados da região. Todos podem contribuir, dando também a disponibilidade para acolher os refugiados”. (SP)








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