2014-08-19 18:25:34

Ajuda à Igreja que Sofre destina 50 mil euros à Gaza


Jerusalém (RV) – “Os refugiados têm necessidade de tudo: comida, água, roupas”. Palavras à ‘Ajuda à Igreja que sofre’ do Padre Mario da Silva, religioso da Família do Verbo Encarnado, com atuação na Paróquia da Sagrada Família, em Gaza.

A Igreja e diversas instituições cristãs procuram responder à dramática situação resultante do conflito e fornecer assistência aos refugiados. Segundo Padre Mario, cerca de 900 foram alojados na escola católica da Sagrada Família. Como sempre, porém, os recursos disponíveis não são suficientes para atender à emergência. Por isto, após o pedido do Patriarcado Latino de Jerusalém, a Ajuda à Igreja que Sofre enviou na última semana uma primeira contribuição extraordinária de 50 mil euros em favor das vítimas do conflito em Gaza. A doação cobrirá os custos das despesas médicas e permitirá ás estruturas hospitalares cristãs presentes em Gaza de fornecer assistência e de ter à disposição combustível necessário ao funcionamento dos geradores. Parte da soma é voltada para a reconstrução das casas de cristãos destruídas pela guerra, objetivo que exigirá novas contribuições.

“A situação humanitária em Gaza está terrível. Vos pedimos para rezar pela paz e ajudar as vítimas da guerra”, escreveu o Bispo Auxiliar de Jerusalém e Vigário Patriarcal para a Palestina, Dom William Shomali, em apelo enviado à AIS.

Dirigindo-se aos benfeitores da AIS, o Patriarca de Jerusalém dos Latinos, Fouad Twal, afirmou que agora, mas do que nunca, temos necessidade da vossa ajuda e de vossas orações”.

Na Faixa de Gaza vivem cerca de 1300 cristãos em um universo de 1 milhão e 800 mil muçulmanos. A maior parte dos fiéis pertence à Igreja Ortodoxa, enquanto os católicos são apenas 170.

O Padre Mario da Silva explicou à AIS que por causa dos freqüentes bombardeios, quase ninguém sai de casa para ir à Igreja. “Nós celebramos a liturgia todos os dias, mas a paróquia está quase sempre vazia e no domingo não tem mais do que cinco fiéis. Somente os mais corajosos participam da missa”.

Para assegurar o cuidado pastoral, o Pároco da Sagrada Família e o Padre Mario inauguraram um serviço pastoral telefônico. “Todos os dias chamamos os fiéis, pedimos a eles se têm necessidade de ajuda e procuramos encorajá-los. As pessoas estão desesperadas e as crianças ficam apavoradas com as bombas”. (JE)









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