2014-08-16 16:24:42

Papa visita Universidade dos Jesuítas e fala-lhes do ministério da consolação


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Ontem, sexta-feira, 15 de agosto, no seu regresso a Seul, após o encontro com os jovens em Daejeon, o Papa Francisco realizou uma visita fora programa à Universidade Católica de Sogang, dirigida pelos Jesuítas. De facto, a Companhia de Jesus fundou em 1960, em Seul, um Colégio, que passou a Universidade dez anos depois. Encontrava-se ali presente o diretor da revista dos jesuítas italianos, "La Civiltà Cattolica", Padre Antonio Spadaro, que contou à Rádio Vaticano o que se passou:
O Papa decidiu encontrar os seus confrades jesuítas e nesta mesma quinta-feira comunicou a sua intenção. Foi, portanto, uma coisa absolutamente nova também para os jesuítas, que ficaram desconcertados, porque não sabiam o que preparar, nem como. Na realidade, o encontro foi de uma simplicidade incrível: uma sensação de casa, de família, de normalidade absolutamente grande, forte. - O que é que o Papa disse?
O Papa entrou e foi acolhido, como podem imaginar, com um grande aplauso, e todos se apresentaram. No final todos se apresentaram, mas no início também por tipologia de atividade: os jovens em formação, portanto, os noviços, e depois aqueles que se ocupam do apostolado espiritual, do apostolado juvenil. Foi realmente uma grande festa. O Papa gostou muito deste clima e depois, após algumas poucas palavras introdutórias de saudação, falou. Falou espontaneamente, é claro (sem texto) e foi um discurso simples e intenso, tudo ele centralizado numa palavra – consolação – que para nós Jesuítas é uma palavra fundamental: a consolação espiritual. Disse que somos ministros da consolação, que por vezes na Igreja se experimentam fadigas, feridas, e que algumas vezes o povo sofre feridas também por causa dos ministros da Igreja. E reiterou aquela expressão que usou na entrevista que lhe havia feito da Igreja como "hospital de campanha". Retomou essa expressão e a confirmou. Essa é sua visão da Igreja. Portanto, a tarefa de nós, Jesuítas – mas, diria, em geral, dos ministros do Evangelho, dos sacerdotes, dos religiosos – é a de sermos pessoas de consolação, que dão paz ao povo, que suavizam as feridas. E repetiu isso de vários modos e com acentos muito fortes, muito envolventes.








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