2014-07-31 15:34:07

Gaza: dramático balanço da ofensiva israelense


Jerusalém (RV) - Dramático balanço da ofensiva israelense na Faixa de Gaza divulgado pelo Ministério da Saúde palestino: somente no dia de ontem, quarta-feira, 129 pessoas foram mortas, elevando o número de vítimas fatais desde o início do conflito a 1400. No lado oposto, com os três soldados israelenses mortos ontem, se contam 56 soldados israelenses que perderam a vida e dois civis. A agência da ONU para os refugiados palestinos comunicou, entretanto, que o número de pessoas deslocadas acolhidas nas suas estruturas atingiu 240 mil, de um total de mais de 1,7 milhões de habitantes e que, portanto, se as operações continuarem, não poderá acolher mais pessoas.

Continuar “com força” na Faixa de Gaza as operações contra Hamas e os demais grupos extremistas, estabelecendo todavia interrupções, breves tréguas humanitárias, limitadas às áreas onde não estão em andamento combates: essas as principais decisões do Conselho israelense de segurança reunido ontem durante cinco horas quando foram analisados como “concretos” os resultados da intervenção contra as infra-estruturas militares palestinas, em particular contra a rede quilométrica de túneis, realizada durante anos de trabalhos para depósito de armas e mísseis e para a infiltração em Israel. Consideradas também as pesadas, trágicas consequências sobre a população civil: uma investigação foi ordenada sobre o ecídio em Jabaliya – 23 mortos e 125 feridos – na escola da UNRWA, a agência para os refugiados da ONU, onde tinham encontrado abrigo 3.300 palestinos; O Secretário geral da ONU condenou fortemente a ação israelense.

Ban Ki-moon acusou, com base nas provas recolhidas, a artilharia israelense acrescentando: “É vergonhoso que tenham sido atacadas crianças enquanto dormiam”. E por causa de uma má interpretação da trégua humanitária de quatro horas anunciada pelos militares israelenses em algumas áreas de Gaza, mas não em Shujayeh, ontem outra chacina no mercado: 17 mortos e 160 feridos.

Imediata a condenação de Hamas também pelo “prolongado silêncio”, assim define, da comunidade internacional e dos estados árabes. (SP)








All the contents on this site are copyrighted ©.