Maringá (RV) - Na convivência cotidiana estamos em permanente relacionamento
com pessoas e sempre pessoas diferentes, não só no aspecto físico, mas de temperamento,
caráter, educação.
Nem sempre são pessoas que fazem a diferença, pelo contrário,
atrapalham ou até retardam o desempenho pessoal. Buscar pessoas que elevam o ânimo,
que transmitam simpatia, auto- estima, gosto de viver, livres de tudo e de todos,
pessoas de bem com a vida, isso faz a diferença na vida de qualquer um.
Ao
mesmo tempo, que não é possível esses encontros positivos, não só evitá-los, mas principalmente
não deixar que o mal humor do outro prejudique o nosso bom humor.
Ser uma
pessoa madura significa também estar tão seguro de si mesmo e de seus sentimentos
que nada abale ou tire o equilíbrio emocional. Como é fácil perder a paciência ou
ficar remoendo raivas e rancores mal resolvidos.
Não podemos ser ingênuos
pensando que não existem simpatias e antipatias ao ponto de criar verdadeiras guerrinhas,
não só na rua, como também dentro de casa.
Vale aqui recordar uma palavra
iluminadora: “Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom termos
essa lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim apesar de
tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: ‘Não te deixes vencer pelo
mal, mas vence o mal pelo bem’ (Rm 12,21). E ainda: ‘Não nos cansemos de fazer o bem’
(Gal 6,9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez hoje estejamos chateados
com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: ‘Senhor estou chateado com este, com aquele,
com aquela. Peço-vos por ele e por ela’. Rezar pela pessoa com que estamos irritado,
é um belo passo rumo ao amor, e é um ato de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não
deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno” (Papa Francisco. EA nº 101).
Na maioria das vezes ficamos remoendo raivas, ódios, por coisas mesquinhas, sem
sentido, como por exemplo o futebol, o meu time, os meus desejos, a minha vontade
de dominar, enfim as mesmices e rotinas acabam rompendo o bom relacionamento. Por
isso é bom lembrar que não é importante ter amigos e sim cultivar as relações verdadeiras.
Diante das frustrações, não resolve buscar culpados e sim a solução. Como tudo seria
diferente, se compreendêssemos a lei do amor, do amor de Deus, e não do amor interesseiro,
egoísta, só para sentir-se bem.
Amor não é sentimentalismo. Amar é “fazer
aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós”. Antes de tudo é dar para receber,
é ser feliz buscando a felicidade do outro. Precisamos voltar com mais frequência
à primeira carta aos coríntios, no capítulo treze, onde o Apóstolo Paulo narra um
belíssimo hino da caridade.
Vivemos tempos onde esquecemos o valor das pequenas
coisas. Precisamos sim também buscar as grandes, mas fazendo bem as pequenas. Nada
supera um sorriso, um aperto de mão olhando no olho, um abraço dizendo “eu te quero
bem”, uma ligação no dia do aniversário, uma mensagem no Facebook, enfim nada supera
os pequenos gestos carregados de simpatia, bom humor, otimismo, do ser e viver cada
vez melhor.
Lembremos sempre: “Os desafios existem para serem superados. Sejamos
realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação, sem perder a esperança”
(Papa Francisco EA nº 109). Não deixemos que ninguém nos roube a capacidade de amar
no meio das simpatias e antipatias da vida. Convido você a nos acompanhar diariamente
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