Santo Padre às partes em conflito: "Por favor, parem. É hora de parar!"
Cidade do Vaticano
(RV) – Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco – recordando
que as crianças são as maiores vítimas das guerras - lançou um veemente apelo pelo
fim dos conflitos: Parem! O Pontífice reiterou o pedido para se rezar pela paz e que
as negociações e o diálogo tenham precedência sobre o conflito.
O Santo Padre
iniciou sua mensagem recordando que nesta segunda-feira, 28, - dia de luto - recorre
o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, um conflito definido por Bento
XVI como “tragédia inútil”, pelas milhares de vítimas e grande destruição que provocou.
E desejou que se aprenda com a história para não se repetir os erros do passado.
O
Oriente Médio, o Iraque e a Ucrânia, foram as três “zonas de crise” que receberam
a atenção do Pontífice, mais uma vez, neste domingo, que reiterou o pedido de orações
e a precedência do diálogo e da negociação sobre os conflitos:
“Em particular,
o meu pensamento se dirige a três zonas de crise: a médio oriental, a iraquiana e
a ucraniana. Vos peço para que continuem a se unir à minha oração para que o Senhor
conceda às populações e às autoridades daquelas áreas a sabedoria e a força necessária
para levar em frente, com determinação, o caminho da paz, enfrentando cada disputa
com a firmeza do diálogo e da negociação e com a força da reconciliação. Que no centro
de cada decisão não sejam colocados os interesses particulares, mas o bem comum e
o respeito por cada pessoa”.
Ao recordar que tudo se perde com a guerra
e nada se perde com a paz, Francisco voltou seu olhar para as crianças, as maiores
vítimas inocentes dos conflitos, e faz um apelo veemente para que cessem os conflitos:
“Nunca
a guerra. Penso sobretudo nas crianças, das quais se tira a esperança de uma vida
digna, de um futuro: crianças mortas, crianças feridas, crianças mutiladas, crianças
órfãs, crianças que têm como brinquedos resíduos bélicos, crianças que não sabem sorrir.
Parem, por favor! Vos peço de todo o coração. É hora de parar! Parem, por favor!”.
(JE)