Patriarca de Lisboa: respeito pelos direitos humanos na Guiné Equatorial
Patriarca
de Lisboa defende respeito pelos direitos humanos na Guiné Equatorial. Uma posição
assumida em declarações à Rádio Renascença a partir de Luanda, onde participa numa
reunião de bispos lusófonos. D. Manuel Clemente assume desconhecer o que, politicamente,
levou a aceitar a entrada da Guiné Equatorial na CPLP, mas manifesta a esperança de
que a decisão possa servir para reforçar o respeito pelos direitos humanos nesse país
e em todos os outros que já integram a Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa.
A
adesão da Guiné-Equatorial acabou por ser a principal decisão da décima cimeira da
CPLP que ontem terminou em Díli, uma decisão difícil para Portugal que exigiu a inclusão
no texto final de uma cláusula para que a pena de morte naquele país de língua espanhola
não volte a ser aplicada até à sua completa abolição.
Guiné-Equatorial é o
nono membro da CPLP. Segundo a tradição, foi descoberta pelo navegador e explorador
português Fernando Pó que, provavelmente em 1472, chegou às ilhas do Golfo da Guiné.