2014-07-22 18:46:12

Organização dos países islâmicos defende cristãos de Mosul


Bagdá (RV) - “O deslocamento forçado de cristãos de Mosul é um crime intolerável. As atrocidades cometidas e as práticas em andamento não tem nada a ver com o Islã, com os seus princípios de tolerância e convivência”. Foi o que afirmou a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) ao denunciar com veemência as violências dos insurgentes sunitas do Estado Islâmico, que em junho assumiram o controle da segunda cidade iraquiana.

No comunicado divulgado pela organização que reúne 57 países muçulmanos – e referido pela Agência Misna – seu Secretário Geral, o saudita Iyad Madani, ofereceu assistência humanitária necessária às pessoas deslocadas, “na expectativa que possam retornar às suas casas”.

O grupo radical do Estado Islâmico – que proclamou um Califado entre o norte do Iraque e o leste da Síria – advertiu que os habitantes cristãos de Mosul “devem converter-se ao Islã e pagar uma taxa especial”, ou abandonar a região.

Segundo o último balanço divulgado pela ONU, desde o início da ofensiva sunita, partida de Fallujah em janeiro passado, 5.576 civis foram mortos, dos quais 2.400 somente em junho, e 11.662 ficaram feridos. (JE)








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