2014-07-11 13:13:21

Bispos fazem declaração conjunta com alerta sobre as 'crianças migrantes'


RealAudioMP3 Cidade do México - (RV) - Os Bispos dos Estados Unidos, El Salvador, Guatemala e Honduras, fizeram uma declaração conjunta sobre a crise das crianças migrantes. Um aspecto importante da declaração é o “empenho comum para erradicar as causas estruturais da emigração irregular dos menores, criando programas de desenvolvimento social e econômico nas comunidades de origem, como projetos de reabilitação e de reinserção social.” O documento foi emitido após o encontro dos representantes do Episcopado dos Países Centro Americanos, envolvidos no grave problema.

A declaração, publicada nesta quinta-feira, 10, na Cidade do México, reforça a “Declaração Extraordinária de Manágua”, na qual os países membros da Conferência Regional sobre a Imigração (Belize, Canadá, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e República Dominicana), reconheceram a responsabilidade regional e estão empenhados a implementar medidas globais e articuladas, com o objetivo de garantir da melhor forma os interesses das crianças e dos adolescentes. Também almejam valorizar a unidade familiar; difundir informações precisas sobre os perigos da viagem e sobre o fato de que não existem vistos para aqueles que chegam aos Estados Unidos. O documento também defende ações contra os grupos criminosos organizados para o tráfico ilícito e a exploração de seres humanos e a melhora das práticas migratórias.

Com esta declaração, os Bispos de Estados Unidos, México, El Salvador, Guatemala e Honduras, também expressam ser favoráveis ao pedido à Camara dos Deputados dos Estados Unidos para que seja declarado o estado de ‘crise humanitária’ para o problema das crianças migrantes. Segundo os últimos dados, entre outubro de 2013 e junho de 2014, mais de 57 mil crianças e adolescentes chegaram à fronteira dos Estados Unidos ilegalmente, sem serem acompanhados por um adulto, a maior parte no sudeste, no estado do Texas. O governo americano já anunciou que este número pode aumentar. A Igreja está se esforçando para atender os pequenos imigrantes e para fazer reconhecer muitos deles como refugiados em fuga de guerras.(EF)








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