Genebra
(RV) – Paz e justiça não são possíveis sem o envolvimento e a participação das
mulheres: é o que destaca um congresso realizado nos dias passados no Instituto Ecumênico
de Bossey, na Suíça, promovido pelo movimento “Mulher na Igreja e Sociedade” do Conselho
Mundial de Igrejas (CMI).
Do evento participaram 25 mulheres provenientes do
Canadá, Estados Unidos, Coreia do Sul, Camarões, Irlanda, Escócia e Palestina, cada
uma vítima de abusos e especialistas nos conflitos de seu próprio país.
Segundo
o CMI, é necessário um maior envolvimento das mulheres nas resoluções dos conflitos,
nas negociações e na construção da paz nos países em guerra.
Já a importância
da participação e do engajamento das mulheres na luta contra a AIDS esteve no centro
de outro congresso do CMI, realizado em Nairóbi, no Quênia.
“As mulheres que
desempenham um papel de liderança nas Igrejas devem acompanhar as pessoas afetadas
pelo HIV. Devem mobilizar as comunidades e sensibilizá-las. Nas nossas Igrejas, precisamos
das mulheres para alcançar as famílias, os governos e as ONgs e fazer com que a AIDS
não seja mais uma ameaça”, declarou Rose Wafula, responsável no Ministério da Saúde
do Quênia pela seção de prevenção de transmissão do vírus de mãe para filho.