2014-06-27 14:35:50

Papa anulou a visita prevista esta tarde ao Hospital Gemelli da Universidade Católica


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Neste dia em que a Igreja celebra a solenidade litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, estava prevista a visita do Papa Francisco ao Hospital universitário, policlínico, Agostino Gemelli, da Universidade Católica Italiana, nos 50 anos da respectiva fundação, dedicada precisamente ao Coração de Jesus. A chegada do Papa estava prevista para as 15.30. Pouco depois das 16 foi anunciado que "em razão de uma imprevista indisposição, o Santo Padre não se desloca hoje à tarde ao (Hospital) Gemelli para a anunciada visita". Foi também anunciado que o Cardeal Scola (Presidente do Instituto Toniolo, da qual depende a Universidade Católica) "celebrará a Missa e pronunciará a homilia preparada pelo Santo Padre".


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"Estamos contentes de acolher o Papa Francisco na sede romana da Universidade Católica, declara D. Claudio Giuliodori, Capelão Geral da Universidade Católica do Sagrado Coração. Esta visita dá continuidade à profunda ligação entre os papas e a Faculdade de Medicina e Cirurgia, fundada em 1961".
O Hospital Gemelli é expressão dos "melhores conhecimentos no campo da saúde como resultado da formação universitária. Hoje é uma grande realidade hospitalar, mas não devemos esquecer que no seu "DNA " tem a tarefa de formar os médicos com um perfil de serviço ao doente e à sua dignidade. A atitude é a de absoluto respeito, acolhimento e serviço ao doente, no respeito do valor da vida".
"Obviamente há também a dimensão da investigação científica que tem como objectivo encontrar as melhores soluções para acompanhar o paciente na doença". "Na procriação - continua D. Claudio Giuliodori - o empenho é de acompanhar o desejo de maternidade, mas sem alterar o processo natural, simplesmente apoiando-o e acompanhando-o com todas aquelas inovações e técnicas disponíveis, evitando contudo de se fazer donos da vida. Como usar os embriões para a pesquisa, para a experimentação, para a selecção: tudo isto está fora da ação do Policlínico". "Do mesmo modo com a situação do fim da vida", onde o empenho é de discernir entre a intervenção necessária e a obstinação terapêutica. "De facto, o Hospital e a Faculdade - prossegue D. Giuliodori - devem ser protagonistas do verdadeiro bem do doente e da sua dignidade, respeitando o Magistério da Igreja".
A nível administrativo, em relação aos anos anteriores, o sistema sanitário nacional mudou. "Nos últimos anos apareceram claramente algumas dificuldades, particularmente para a Região Lácio. Mas hoje, com o empenho de todos, as autoridades públicas e a administração do Hospital, conseguiu-se sanar os balanços que nos últimos três anos têm fechado sem défice. Permanece o problema de alguns contenciosos do passado que deverão ser esclarecidos e resolvidos, para dar plena e total serenidade ao trabalho da Faculdade e do Policlínico".
Finalmente a objecção de consciência. "É um direito fundamental, continua o Capelão, onde procedimentos e detalhes legislativos, por vezes, gostariam de colocar acções contrárias ao tema da vida humana". "Não se pode pedir a um médico para fazer intervenções contrárias à sua deontologia. Seria uma violência à consciência do médico, impor por lei o que não pode ser imposto eticamente, com perfis contra o bom e o valor da vida, que sempre deve ser tutelada e defendida ".








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