Primeiras comunidades cristãs na Coréia e seu primeiro santo
Coréia do Sul (RV) - Foi confirmada no mês de março, a visita do Papa Francisco
a Coréia do Sul entre 14 e 18 de agosto deste ano. Esta segunda viagem internacional
do Santo Padre realizar-se-á no âmbito do VI Encontro da Juventude Asiática, na Diocese
de Daejeon, entre os dias 10 e 17 de agosto.
A primeira comunidade católica
atuante na Coréia nasceu e foi estabelecida inicialmente somente por leigos, que através
de livros sobre o cristianismo, tomaram conhecimento desta, até então, desconhecida
religião.
O leigo Lee Byeok foi o fundador da primeira comunidade católica.
A comunidade cresceu, vieram às perseguições, tentaram acabar com o cristianismo matando
os seus seguidores, mas “não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos,
como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos.”
No
ano de 1984, o Papa João Paulo II, canonizou o primeiro sacerdote mártir Coreano,
Santo André Kim Taegon, que liderava um grande grupo, que como ele também morreu por
não renegarem a fé cristã.
André era de uma família nobre e profundamente cristã.
Seu pai foi morto por não renegar a fé em Cristo. André e sua família conseguiram
sobreviver. Quando havia 15 anos, foi enviado à China onde iniciou a sua preparação
para o sacerdócio. Retornou à Coréia como Diácono, sendo ordenado sacerdote em Xangai.
Destacando-se como evangelizador, foi enviado pelo bispo para um encontro
com as autoridades eclesiásticas de Pequim, que aguardavam documentos coreanos a serem
enviados ao Vaticano. Porém, como viajavam em um navio clandestino, foram descobertos
e presos.
Andre foi interrogado até pelo rei, para que renegasse a fé e denunciasse
seus companheiros. Como não o fez, foi severamente torturado por um longo período
e depois decapitado, em 16 de setembro de 1846 em Seul, Coréia.
Em 20 de setembro
é comemorado o dia do primeiro sacerdote mártir Coreano, Santo André Kim Taegon e
de seus companheiros.