2014-04-17 20:28:05

Síria: Apelo de paz na mensagem de Páscoa do Patriarca Gregorios III


Damasco (RV) – Um fórum sírio formado por intelectuais e pensadores cristãos, que reúna crentes e pessoas comprometidas com a sociedade síria. É o que propõe o Patriarca de Antioquia e de todo o Oriente, de Alexandria e de Jerusalém, Gregorios III, para fazer frente à difusão de idéias extremistas por parte dos fundamentalistas islâmicos, que semeiam “rancor, ódio, dureza de coração, violência, injustiça e rejeição do outro”.
Na sua mensagem de Páscoa, o Patriarca explicou as tarefas do Fórum: “formular os princípios, os métodos e programas fundados nos valores nacionais e no Evangelho. Estes serão transcritos em uma Carta que será guia de conduta para cada cristão, em todos os setores da sociedade, como forma de combater as tendências destrutivas das idéias extremistas”.
Entre os pontos cardeais do Fórum, está o diálogo com os muçulmanos para construir “uma sociedade melhor” e para desenvolver uma visão cristã da crise em andamento que deveria contribuir para garantir o futuro dos cristãos na Síria e em outros países árabes”.
Em relação à guerra em andamento, Gregorios III reitera a sua posição: “somente os sírios, nenhum outro, podem fazer retornar a paz, a segurança e a estabilidade no seu país, por este motivo – escreve – um Genebra 2 ou um Genebra 3 deve realizar-se na Síria”.
Não falta na mensagem um caloroso apelo final à comunidade internacional, tendo à frente USA, Rússia e União Européia, mas também ao Presidente Assad, aos Nobel da Paz, aos países árabes e até aos mercadores de armas, para “realizarem todo o esforço possível para a paz na Síria, cuja tragédia superou todos os limites. A morte reina no país”, afirmou.
“Tenham piedade da Síria – continua o apelo – os complôs e os projetos de alguns países árabes e europeus não conseguiram, as sanções econômicas não tiveram êxito, as vossas profecias sobre a queda do país e do Presidente não se realizaram. Diante de tudo isto está, talvez, o tempo para se convencer de que a solução política seja a melhor e que sejam os sírios a decidirem”. (JE)














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