2014-04-16 16:03:47

Elemosineiro Pontifício visitou o cárcere Regina Coeli


Cidade do Vaticano (RV) – O Elemosineiro de Sua Santidade, Arcebispo Konrad Krajewski, visitou na manhã desta quarta-feira (16) a prisão romana de ‘Regina Coeli’. Na ocasião, foram entregues aos detentos mais de mil bíblias de bolso, da mesma edição distribuída no Angelus de 6 de abril na Praça São Pedro. Um presente de Páscoa do Papa Francisco. A visita durou cerca 1h30min.
“Foi um encontro comovente, realmente muito tocante – afirmou Dom Krajewski. Muitos detentos choravam, sentindo o afeto do Pontífice. Vários falaram sobre as tantas dificuldades encontradas na prisão, como a falta de roupas”. “Os detentos do Regina Coeli – acrescentou o Elemosineiro Pontifício – consideram-se ‘vizinhos do Santo Padre’, pois a estrutura prisional está a pouca distância de São Pedro. Alguns pediram que o Papa visitasse a prisão para encontrá-los e levar um pouco de consolação: ‘é apenas um passeio’, disseram”.
Dom Krajewski falou a eles da misericórdia divina, recordando que Jesus sempre perdoa. O Elemosineiro também encontrou numerosos voluntários que trabalham na prisão e o Capelão do cárcere, Pe. Vittorio Trani.
O sacerdote, há 35 anos capelão da prisão romana, afirmou que “os detentos, praticamente todos, também os não-católicos, estão literalmente fascinados pela figura do Papa Francisco. Ele entrou nos seus corações”.

Sobre a entrega das Bíblias, o franciscano afirmou que “foi um gesto belíssimo que foi muito apreciado, o sinal de uma atenção extraordinária por parte do Santo Padre. Os detentos perceberam a sua proximidade e tantos me pediram para agradecer ao Papa Francisco”.

Um sentimento religioso permeia a vida de muitos detentos, em função disto afirmouo Capelão, “a Bíblia é sempre muito pedida. Seriam necessárias tantas, em outras línguas, visto a forte presença de detentos não-italiano”. “Muitos pedem também o Terço - continuou - e recentemente distribuímos crucifixos em miniatura. Também a bênção pascal das celas foi solicitada por cerca 95% dos detentos, até mesmo pelos muçulmanos com os quais o rito tradicional católico foi substituído com as suas orações islâmicas”. (JE)









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