2013-04-23 12:32:57

A Igreja é Mãe, sempre com novos filhos, sob a ação do Espírito, passando das perseguições às consolações do Senhor: Papa, celebrando com os Cardeais, no dia de São Jorge, seu patrono


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Por ocasião da memória litúrgica de São Jorge, patrono do Papa Francisco (Jorge Bergoglio), o Santo Padre celebrou esta manhã na Capela Paulina, no Vaticano, com os cardeais presentes em Roma.
Comentando as leituras do dia, nomeadamente os Atos dos Apóstolos, o Santo Padre observou que foram as perseguições que a suscitar a eclosão da missionariedade da Igreja, com todo o fervor apostólico dos primeiros tempos. O Evangelho começou assim a ser anunciado também aos não judeus, aos gregos. É a ação do Espírito Santo, que impulsiona cada vez mais longe, mais para a frente.

Em Jerusalém alguém, ao saber disto, ficou um pouco nervoso. E por isso enviaram Barnabé… como que em visita apostólica…Ele foi, e viu que as coisas estavam a correr bem.
E a Igreja assim é cada vez mais Mãe, Mãe de mais filhos, de muitos filhos. Torna-se Mãe, Mãe, cada vez mais. Mãe que nos dá a fé, Mãe que nos dá a identidade”.

Mas a identidade cristã – precisou Papa Francisco – não é um bilhete de identidade: A identidade cristã é uma pertença, porque todos estes pertenciam à Igreja, à Igreja Mãe. Não é possível encontrar Jesus fora da Igreja.
“O grande Paulo VI dizia: É uma dicotomia absurda querer viver com Jesus sem a Igreja, seguir Jesus fora da Igreja, amar Jesus sem a Igreja. É a Igreja Mãe que nos dá Jesus, que nos dá a identidade que não é apenas uma marca: é uma pertença”.

Para além da difusão missionária da Igreja, na sua condição de Igreja Mãe cujos filhos não cessam de aumentar, Papa Francisco, comentando sempre a leitura do dia, evocou a alegria própria do evangelizador. Uma alegria que começa com uma perseguição, com uma grande tristeza, mas se conclui com a alegria.
… A “Igreja vai em frente no meio das perseguições do mundo e das consolações do Senhor. Se nós queremos seguir um pouco o caminho da mundanidade, negociando com o mundo… nunca teremos a consolação do Senhor”

E se procuramos apenas a consolação, será uma consolação superficial, não a do Senhor: uma consolação humana…
“A Igreja sempre está entre a Cruz e a Ressurreição, entre as perseguições e as consolações do Senhor. E é este o caminho: quem vai por ele, não se extravia”.








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